A economia brasileira deve registrar uma contração de 1,3% neste ano, segundo o relatório "World Economic Outlook" ("Panorama Econômico Mundial", em tradução livre) divulgado pelo FMI (Fundo Monetário Internacional nesta quarta-feira. No ano passado, o Brasil teve crescimento de 5,1%.
O desempenho previsto para 2009 é o quinto mais fraco dentre as 11 economias latino-americanas para as quais o FMI divulgou previsões --o pior resultado será o do México, com queda prevista de 3,7%, seguido pela Venezuela, que deverá ter contração de 2,2%. O melhor resultado na região será o do Peru, com um crescimento previsto de 3,5% neste ano.
Para 2010, no entanto, a previsão do Fundo é de que a única economia a apresentar desempenho negativo seja a Venezuela (-0,5%). Para o Brasil, a expectativa é de crescimento de 2,2%. O melhor desempenho ainda será o do Peru (4,5%).
"Como em outras regiões emergentes, a crise no setor financeiro e o declínio nas economias avançadas estão elevando os custos de empréstimos e reduzindo o fluxo de capitais na América Latina e no Caribe", diz o documento. "Além disso, a queda nos preços das commodities estão pressionando as grandes economias da região --Argentina, Brasil, Chile, Mexico e Venezuela."
O documento destaca ainda que a retração nos países avançados, em particular nos Estados Unidos, "está reduzindo a demanda externa e reduzindo as receitas com exportações, turismo e remessas".
Segundo o FMI, o custo de captação de recursos cresceu, mas ainda está em níveis relativamente baixos para países como Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru.
Economia mundial
Para a economia mundial, o FMI prevê uma contração de 1,3% neste ano. Em janeiro, o Fundo previa que o PIB mundial teria um crescimento de 0,5% em 2009, mas em março admitiu que a economia mundial entraria em recessão, com queda de 0,5% a 1%.
"A economia mundial atravessa uma grande recessão causada por uma crise financeira em massa e uma perda de confiança aguda", destacou o relatório.
A recuperação da economia mundial deverá ocorrer em 2010 e será "somente parcial, com um crescimento da atividade de 1,9%" no mundo. O movimento para cima será sustentadoapenas nos países emergentes e em desenvolvimento (4%); nos países desenvolvidos, a atividade econômica deverá ficar estagnada.
EUA e Europa
O PIB (Produto Interno Bruto) da zona do euro, composta pelos 16 países que utilizam a moeda comum europeia, registrará contração de 4,2% em 2009 e de 0,4% em 2010, prevê o Fundo.
O corte é substancial (1 ponto percentual) em relação à projeção de queda de 3,2% feita recentemente. O FMI destacou a falta de coordenação entre os governos europeus para enfrentar a crise financeira e advertiu que a situação pode piorar, especialmente se os grandes bancos presentes em vários países europeus forem afetados por problemas mais graves.
A zona do euro é formada por Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta e Portugal. A União Europeia inclui, além destes, Bulgária, Dinamarca, Reino Unido, República Tcheca, Suécia, Polônia, Hungria, Romênia, Estônia, Lituânia e Letônia.
Para os Estados Unidos, a previsão do FMI é de contração de 2,8% em 2009 e de uma recuperação apenas em 2010, e mesmo assim em ritmo lento.
A economia americana começará a se recuperar até meados de 2010, mas o crescimento será de apenas 1,5% em ritmo anual no quarto trimestre, segundo o relatório do Fundo.
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O desempenho previsto para 2009 é o quinto mais fraco dentre as 11 economias latino-americanas para as quais o FMI divulgou previsões --o pior resultado será o do México, com queda prevista de 3,7%, seguido pela Venezuela, que deverá ter contração de 2,2%. O melhor resultado na região será o do Peru, com um crescimento previsto de 3,5% neste ano.
Para 2010, no entanto, a previsão do Fundo é de que a única economia a apresentar desempenho negativo seja a Venezuela (-0,5%). Para o Brasil, a expectativa é de crescimento de 2,2%. O melhor desempenho ainda será o do Peru (4,5%).
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O documento destaca ainda que a retração nos países avançados, em particular nos Estados Unidos, "está reduzindo a demanda externa e reduzindo as receitas com exportações, turismo e remessas".
Segundo o FMI, o custo de captação de recursos cresceu, mas ainda está em níveis relativamente baixos para países como Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru.
Economia mundial
Para a economia mundial, o FMI prevê uma contração de 1,3% neste ano. Em janeiro, o Fundo previa que o PIB mundial teria um crescimento de 0,5% em 2009, mas em março admitiu que a economia mundial entraria em recessão, com queda de 0,5% a 1%.
"A economia mundial atravessa uma grande recessão causada por uma crise financeira em massa e uma perda de confiança aguda", destacou o relatório.
A recuperação da economia mundial deverá ocorrer em 2010 e será "somente parcial, com um crescimento da atividade de 1,9%" no mundo. O movimento para cima será sustentadoapenas nos países emergentes e em desenvolvimento (4%); nos países desenvolvidos, a atividade econômica deverá ficar estagnada.
EUA e Europa
O PIB (Produto Interno Bruto) da zona do euro, composta pelos 16 países que utilizam a moeda comum europeia, registrará contração de 4,2% em 2009 e de 0,4% em 2010, prevê o Fundo.
O corte é substancial (1 ponto percentual) em relação à projeção de queda de 3,2% feita recentemente. O FMI destacou a falta de coordenação entre os governos europeus para enfrentar a crise financeira e advertiu que a situação pode piorar, especialmente se os grandes bancos presentes em vários países europeus forem afetados por problemas mais graves.
A zona do euro é formada por Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta e Portugal. A União Europeia inclui, além destes, Bulgária, Dinamarca, Reino Unido, República Tcheca, Suécia, Polônia, Hungria, Romênia, Estônia, Lituânia e Letônia.
Para os Estados Unidos, a previsão do FMI é de contração de 2,8% em 2009 e de uma recuperação apenas em 2010, e mesmo assim em ritmo lento.
A economia americana começará a se recuperar até meados de 2010, mas o crescimento será de apenas 1,5% em ritmo anual no quarto trimestre, segundo o relatório do Fundo.
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Fonte : folha de São Paulo
J.O.P Jornal Sanntoantoniense
Rio de Janeiro
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