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Letalidade da gripe suína no Rio Grande do Sul supera a da Argentina

O vírus A (H1N1), da chamada gripe suína, apresenta uma taxa de letalidade de 5,22% no Rio Grande do Sul, de acordo com os números oficiais até agora divulgados, o que a torna uma das maiores do mundo, revela reportagem de Pablo Solano publicada na Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, há ao menos 134 casos confirmados e 7 mortes. Nos Estados Unidos, primeiro país em número de óbitos, a taxa é de apenas 0,57% --37.246 registros e 211 mortes, conforme dados do governo americano do dia 10. A Argentina, a segunda no ranking, tem 4,49% de letalidade --3.056 casos, com 137 mortes até dia 13, segundo o ministério local.
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O secretário da Saúde do Rio Grande do Sul, Osmar Terra, diz acreditar que o número de infectados em todo o Estado já supere mil --a defasagem, afirma, deve-se à demora no resultado de exames e ao fato de pessoas com quadro mais leve não entrarem nas estatísticas.
Segundo ele, se contados esses casos estimados, a letalidade da doença no RS se aproxima do índice mundial, calculado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) --0,45%, segundo o balanço do dia 6, o mais recente: 94.512 casos e 429 mortes.
11 mortes
Em todo o Brasil, 11 mortes no país. foram relacionadas à gripe suína. Além das sete registradas no RS, há casos em São Paulo e no Rio. Em SP, a cidade de Osasco (Grande São Paulo) concentra duas mortes --entre elas o primeiro caso de transmissão autóctone.
Um rapaz de 21 anos é a segunda vítima da doença na cidade. Em entrevista concedida nesta quinta-feira, a Secretaria de Saúde de Osasco informou que, aparentemente, o jovem não teve contato com nenhuma pessoa vinda do exterior ou com pessoas diagnosticadas com a doença.
Ainda de acordo com a secretaria, o rapaz --que não teve o nome divulgado-- era saudável e não tinha problemas de saúde. Ele não teve ligação com a da menina de 11 anos --ocorrida em 30 de junho e divulgada em 10 de julho--, cujo óbito foi o primeiro da cidade e do Estado.
De acordo com o último balanço do Ministério da Saúde, divulgado na quarta-feira (15), o Brasil tem 1.175 casos da doença desde 8 de maio. Até a semana passada, quando foi divulgado o último balanço da gripe, o país tinha 1.027 pessoas contaminadas.
O Estado de São Paulo concentra a maioria dos casos (512), seguido do Rio Grande do Sul (135) e Rio de Janeiro (128).

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