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Avaliação preliminar feita por técnicos do IC (Instituto de Criminalística) de São Paulo apontou que as quatro obras de Cândido Portinari, Tarsila do Amaral e Orlando Teruz, roubadas domingo (10) de uma casa do Jardins (zona oeste de São Paulo), estão em bom estado e não foram danificadas, informou o delegado Dejar Gomes Neto, titular da 1ª Delegacia Seccional.

Ele disse ainda que apenas parte das joias foi devolvida.

Segundo informações da polícia, os objetos foram abandonados na rua da Várzea, no bairro Várzea da Barra Funda, próximo à sede da TV Record, na zona oeste da cidade. Seguranças da emissora foram avisados por um telefonema anônimo sobre a localização dos objetos, por volta das 23h30 de terça (12).

Em seguida, os seguranças avisaram a polícia, que foi à sede da emissora buscar as obras. Policiais do GOE (Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil) levaram os quadros para a 1ª Delegacia Seccional da Polícia Civil, no centro.

Até por volta das 10h30 desta quarta, três funcionários da emissora haviam sido ouvidos em depoimento pela Polícia Civil. Gomes Neto disse que outros devem ser ouvidos.

O delegado disse que técnicos constataram que as estruturas das telas não foram danificadas. Apenas o fundo do quadro --feito de papelão-- foi cortado. Ele não soube quantificar quantas joias não foram devolvidas.

Gomes Neto não descarta que o grupo responsável pelo roubo das obras de arte nos Jardins tenha ligação com outros criminosos, também envolvidos em roubo de obras de arte.

Questionado sobre qual motivo os criminosos teriam abandonado os produtos, ele se limitou a dizer que foi devido ao "forte trabalho de investigação" que teriam deixado os assaltantes acuados.

"O caso ainda não terminou pois nenhum assaltante foi preso ainda. Toda as denúncias, que são muitas, serão checadas. Com certeza os assaltantes se sentiram pressionados", disse Gomes Neto.

Roubo

As telas levadas no domingo e recuperadas no final da noite de ontem foram "Figura em Azul" (1923), de Tarsila, "Cangaceiro" (1956) e "Retrato de Maria" (1934), de Portinari, e "Crucificação de Jesus", de Teruz. Juntas, estão avaliadas em R$ 3 milhões.

Com um vaso de flores para simular a entrega de um presente no Dia das Mães, cerca de 15 homens invadiram a casa, que fica na rua Estados Unidos, nos Jardins (zona oeste de SP), e roubaram as telas. Para retirar as obras da moldura, os ladrões usaram uma espécie de faca --o que pode ter danificado as obras.

O grupo armado trancou duas moradoras e quatro funcionários em um dos cômodos, além dos quadros, levou uma quantia não especificada em dinheiro e joias. A ação teria durado uma hora e meia e a polícia informou que a quadrilha pode ter 20 ladrões.

Inicialmente, a polícia afirmou que os ladrões eram "amadores" e que provavelmente não tinham as obras como alvo do roubo. Posteriormente, os policiais mudaram a linha de investigação e afirmaram que os quadros eram o alvo principal da quadrilha.

FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO

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