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Insegurança máxima em Alcaçuz

Com a falta de guardas nas duas guaritas que vigiam a frente do Presídio de Alcaçuz - segundo o capitão PM José Deques, coordenador da administração penitenciária do estado - ficou fácil para quatro presos do pavilhão 5 fugirem na madrugada de ontem. Entre os fugitivos estava Jackson Jussier Rocha Rodrigues, ex-integrante da quadrilha de Valdetário Carneiro, considerado um dos criminosos mais perigosos no Rio Grande do Norte. Os detentos usaram uma corda feita com lençóis para escalar o muro da penitenciária.
Agentes observam corda de lençóis conhecida no jargão policial como "Teresa", usada na fuga durante a madrugada de ontem Foto: Fotos: Carlos Santos/DN/DA Press José Deques conta que durante a madrugada de ontem, Jackson Jussier conseguiu arrombar a parede da cela 14 do pavilhão, onde se encontrava. Juntamente com ele, Gil Clay Assis de Lima, o "Esquisito", Marcelo Henrique da Silva Oliveira, o "Coloral", e Jogelino Viana, o "Piau", abriram buracos na cela 12 e 13. "Daí perfuraram a de número 18, chegando ao pátio interno do presídio. Com uma "Teresa" (corda feita com lençóis), escalaram o muro e fugiram".Segundo o capitão, a fuga só foi percebida por volta das 6h de ontem.O coordenador explica que a fuga não foi abortada porque faltaram guardas de serviço nas guaritas 1 e 10, que dão para a frente do presídio e são as mais próximas ao pavilhão onde estavam os presos. "Das 11 guaritas que existem na penitenciária, apenas oito estavam com policiais". De acordo com José Deques, o serviço é de responsabilidade da companhia de guarda externa da Polícia Militar. "Eles alegaram que há falta de contingente para manter a guarda nas guaritas".O capitão afirma que a direção do presídio há tempos vem reclamando dessa deficiência. "Mas a resposta que nos dão sempre é que não há contingente suficiente para o serviço". O coronel PM Antônio Martins, comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar, em Parnamirim, ao qual responde a companhia de guarda do presídio, garante que há policiais além do necessário para trabalhar no local. "Ainda incentivamos aqueles policiais que estão de folga a tirar o serviço como diária operacional". O comandante diz que pretende conversar com os responsáveis pela companhia para saber o que está acontecendo e solucionar o problema.

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