Apopulação de Natal conta com uma nova ferramenta para fiscalizar os serviços municipais de saúde pública. Prontos-socorros e postos de saúde administrados pela prefeitura estão obrigados a fixar os nomes de todos os profissionais de saúde que trabalham no local e seus respectivos horários. A lei que prevê essa modificação é a 5.944 e foi publicada ontem no Diário Oficial do Município. O objetivo é informar a população sobre os profissionais disponibilizados em cada unidade e em quais horários atende ao público.
População tem que saber, por escrito, com que serviços pode contar Foto: Carlos Santosl/DN/D.APress O texto diz, ainda, que os avisos "deverão ser fixados obrigatoriamente nas entradas dos estabelecimentos de modo a permitir a fácil visualização pelos usuários". Mesmo tendo a oportunidade de fiscalizar as escalas de plantão nas unidades municipais de saúde, a população não acredita que o serviço funcione como diz a lei.A funcionária pública Josete Vieira de Melo protesta. "De que adianta fazer essa mudança se não existem médicos e profissionais suficientes para preencher a escala? Será que esses nomes não vão apenas enfeitar os quadros de aviso?", indagou. A opinião de Josete é compartilhada por outros pacientes que esperam atendimento no Centro Clínico das Rocas, antigo Hospital dos Pescadores.De acordo com a secretária adjunta de Atenção Integral à Saúde, Ilza Carla, todas as unidades foram avisadas sobre a mudança. "Escaminhamos ofício aos diretores de unidades, gerentes de distritos e chefes de setores para que preparem as escalas, mesmo que seja em cartolina, para informar aos usuários, enquanto os quadros de avisos padrão fiquem prontos". ControleA secretária municipal de saúde, Ana Tânia Sampaio, destacou que a medida vai ajudar no controle das escalas e horários dos servidores, já que a partir de agora os usuários vão poder fiscalizar de perto o cumprimento dos horários dos profissionais nas unidades. "Queremos contar com a ajuda do usuário", declarou.O presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte (Cremern), Luís Eduardo Barbalho, considera a medida da prefeitura viável porque é uma forma de a secretaria de saúde do município fiscalizar os profissionais. "A disciplina é importante e isso é realmente um dever da secretaria, mas além disso os médicos devem ter também boas condições de trabalho nas unidades e escalas completas para que o atendimento ao usuário seja feito da melhor maneira", disse. Sobre a deficiência de médicos reclamada pelos usuários, a assessoria de imprensa da secretaria disse que está aberta contratação temporária para obstetras, ginecologistas e pediatras. Os interessados devem levar o curriculum na sede da secretaria no Edifício Duca, no Centro.
População tem que saber, por escrito, com que serviços pode contar Foto: Carlos Santosl/DN/D.APress O texto diz, ainda, que os avisos "deverão ser fixados obrigatoriamente nas entradas dos estabelecimentos de modo a permitir a fácil visualização pelos usuários". Mesmo tendo a oportunidade de fiscalizar as escalas de plantão nas unidades municipais de saúde, a população não acredita que o serviço funcione como diz a lei.A funcionária pública Josete Vieira de Melo protesta. "De que adianta fazer essa mudança se não existem médicos e profissionais suficientes para preencher a escala? Será que esses nomes não vão apenas enfeitar os quadros de aviso?", indagou. A opinião de Josete é compartilhada por outros pacientes que esperam atendimento no Centro Clínico das Rocas, antigo Hospital dos Pescadores.De acordo com a secretária adjunta de Atenção Integral à Saúde, Ilza Carla, todas as unidades foram avisadas sobre a mudança. "Escaminhamos ofício aos diretores de unidades, gerentes de distritos e chefes de setores para que preparem as escalas, mesmo que seja em cartolina, para informar aos usuários, enquanto os quadros de avisos padrão fiquem prontos". ControleA secretária municipal de saúde, Ana Tânia Sampaio, destacou que a medida vai ajudar no controle das escalas e horários dos servidores, já que a partir de agora os usuários vão poder fiscalizar de perto o cumprimento dos horários dos profissionais nas unidades. "Queremos contar com a ajuda do usuário", declarou.O presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte (Cremern), Luís Eduardo Barbalho, considera a medida da prefeitura viável porque é uma forma de a secretaria de saúde do município fiscalizar os profissionais. "A disciplina é importante e isso é realmente um dever da secretaria, mas além disso os médicos devem ter também boas condições de trabalho nas unidades e escalas completas para que o atendimento ao usuário seja feito da melhor maneira", disse. Sobre a deficiência de médicos reclamada pelos usuários, a assessoria de imprensa da secretaria disse que está aberta contratação temporária para obstetras, ginecologistas e pediatras. Os interessados devem levar o curriculum na sede da secretaria no Edifício Duca, no Centro.
F:Diario de Natal
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