Após idas e vindas, o PT deve dar hoje os três votos que faltam para arquivar definitivamente as 11 representações contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no Conselho de Ética.
A decisão deixa isolado o líder da bancada, Aloizio Mercadante (SP), que defende que pelo menos um processo, referente à suposta participação do presidente do Senado em atos secretos, seja aberto. Ontem, Mercadante ameaçou renunciar ao cargo de líder.
Jucá defende substituição de petistas no Conselho de Ética do SenadoSarney diz que Poder Legislativo não tem isenção política para cassar parlamentaresSenado coloca página na internet para responder notícias contra Sarney
O PT tem três representantes no conselho: Ideli Salvatti (SC), Delcídio Amaral (MS) e João Pedro (AM). Ideli e Delcídio fazem parte da ala pró-Sarney da bancada petista e sempre fizeram pressão pelo arquivamento das denúncias.
João Pedro, que inicialmente tinha disposição de seguir Mercadante, recuou após ser pressionado pelo Palácio do Planalto. Outro que mudou de ideia após inicialmente advogar a abertura de ao menos um processo foi o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini.
"Minha posição agora é pelo arquivamento dos processos, dado que a oposição quer fazer luta política no Senado. Não há clima para fazer uma apuração isenta sobre os fatos. Muito mais apropriado é deixar [isso] para o Ministério Público", afirmou Berzoini.
No mesmo pacote deve entrar a salvação do líder do PSDB na Casa, senador Arthur Virgílio (AM). Virgílio é acusado de ter mantido empregado um funcionário em cargo de confiança enquanto ele estudava na Europa.
Os votos
O conselho tem 16 integrantes. Com os votos do PT, devem ser pelo menos dez contra a abertura de processo contra Sarney. Apenas quatro são votos seguros pela abertura: Demóstenes Torres (DEM-GO), Rosalba Ciarlini (DEM-RN), Marisa Serrano (PSDB-MS) e Sérgio Guerra (PSDB-PE).
Há duas dúvidas: João Durval (PDT-BA) e Eliseu Resende (DEM-MG) --que tem dito que teria "desconforto" em votar contra Sarney, apesar de ser de uma bancada de oposição.
A própria oposição reservadamente já admite a derrota e trata de reerguer pontes com os sarneyzistas. Ontem, Guerra foi à tribuna para dizer que "Sarney sofre ataques muitas vezes injustos" e que tem direito de se defender.
O conselho tem duas vagas abertas de membros titulares, que devem ser preenchidas por indicações de Mercadante.
A decisão deixa isolado o líder da bancada, Aloizio Mercadante (SP), que defende que pelo menos um processo, referente à suposta participação do presidente do Senado em atos secretos, seja aberto. Ontem, Mercadante ameaçou renunciar ao cargo de líder.
Jucá defende substituição de petistas no Conselho de Ética do SenadoSarney diz que Poder Legislativo não tem isenção política para cassar parlamentaresSenado coloca página na internet para responder notícias contra Sarney
O PT tem três representantes no conselho: Ideli Salvatti (SC), Delcídio Amaral (MS) e João Pedro (AM). Ideli e Delcídio fazem parte da ala pró-Sarney da bancada petista e sempre fizeram pressão pelo arquivamento das denúncias.
João Pedro, que inicialmente tinha disposição de seguir Mercadante, recuou após ser pressionado pelo Palácio do Planalto. Outro que mudou de ideia após inicialmente advogar a abertura de ao menos um processo foi o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini.
"Minha posição agora é pelo arquivamento dos processos, dado que a oposição quer fazer luta política no Senado. Não há clima para fazer uma apuração isenta sobre os fatos. Muito mais apropriado é deixar [isso] para o Ministério Público", afirmou Berzoini.
No mesmo pacote deve entrar a salvação do líder do PSDB na Casa, senador Arthur Virgílio (AM). Virgílio é acusado de ter mantido empregado um funcionário em cargo de confiança enquanto ele estudava na Europa.
Os votos
O conselho tem 16 integrantes. Com os votos do PT, devem ser pelo menos dez contra a abertura de processo contra Sarney. Apenas quatro são votos seguros pela abertura: Demóstenes Torres (DEM-GO), Rosalba Ciarlini (DEM-RN), Marisa Serrano (PSDB-MS) e Sérgio Guerra (PSDB-PE).
Há duas dúvidas: João Durval (PDT-BA) e Eliseu Resende (DEM-MG) --que tem dito que teria "desconforto" em votar contra Sarney, apesar de ser de uma bancada de oposição.
A própria oposição reservadamente já admite a derrota e trata de reerguer pontes com os sarneyzistas. Ontem, Guerra foi à tribuna para dizer que "Sarney sofre ataques muitas vezes injustos" e que tem direito de se defender.
O conselho tem duas vagas abertas de membros titulares, que devem ser preenchidas por indicações de Mercadante.
Delcídio e Ideli, suplentes que ocupam as vagas, têm pressionado o líder de sua bancada a fazer essas nomeações para que eles não precisem se expor e votar favoravelmente ao presidente do Senado.
Mercadante se recusa. Ontem, ele afirmou que estaria em curso uma manobra para nomear à sua revelia os senadores Roberto Cavalcanti (PRB-PB) e Romero Jucá (PMDB-RR) para as vagas abertas. "Nesse caso, que seja com outro líder", disse o petista.
Depois, Mercadante transmitiu pelo celular a senadores petistas em plenário que não estava entregando o cargo.
Mercadante se recusa. Ontem, ele afirmou que estaria em curso uma manobra para nomear à sua revelia os senadores Roberto Cavalcanti (PRB-PB) e Romero Jucá (PMDB-RR) para as vagas abertas. "Nesse caso, que seja com outro líder", disse o petista.
Depois, Mercadante transmitiu pelo celular a senadores petistas em plenário que não estava entregando o cargo.
F:F.S.P
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