Pela primeira vez desde a década de 90, o orçamento social do governo ficou deficitário, segundo levantamento feito pela Folha. Entre janeiro e julho, o deficit chegou a R$ 19 bilhões, valor equivalente a um ano e meio de Bolsa Família, conforme revela reportagem de Gustavo Patu, publicada na edição de hoje do jornal (íntegra disponível para assinantes do UOL e da Folha).
De acordo com o levantamento, as despesas em áreas como previdência e saúde superaram as receitas das contribuições criadas para financiá-las. Uma das razões que justificam o deficit é o fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).
Os dados apontam que, no ano passado, o superavit foi preservado graças aos demais tributos. Porém, caso o imposto tivesse sido excluído nos anos anteriores, o deficit também teria ocorrido.
O orçamento da seguridade social reúne as políticas públicas diretamente ligadas à subsistência das famílias. O superavit registrado nos últimos anos era utilizado como um dos principais argumentos pelos opositores das propostas de reforma da Previdência Social que que indicavam a necessidade de reduzir os direitos dos beneficiários.
F:F.S.P
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